O sindicato ressaltou que solicitou informações à Petrobras sobre o assunto. Entre os questionamentos estão: se já foi realizada a simulação do risco atual de rompimento em cadeia e a probabilidade deste ocorrer; se alguma medida de contingência já foi executada como amarração de rebocador pullback para servir de contingência para as amarras que arrebentaram; qual fonte de combustível está sendo utilizada para a geração de energia e qual gerador está em operação, o principal ou o de emergência.
O Sindipetro/NF complementou que auditores da ANP solicitaram nesta sexta-feira (7) o desembarque dos trabalhadores por considerarem o local inseguro.
Questionada sobre o assunto, a Petrobras confirmou o rompimento das duas amarras do sistema de ancoragem da plataforma, mas destacou que a unidade encontra-se estável e em segurança, sem oferecer risco às pessoas e ao meio ambiente.
"A P-31 é ancorada por oito amarras e estamos realizando o monitoramento constante da movimentação da unidade (passeio), que está dentro dos parâmetros de segurança previstos em projeto. A unidade encontra-se estável e em segurança, sem oferecer risco às pessoas e ao meio ambiente", disse em nota.
A unidade produz, em média, 16 mil barris de óleo por dia (18 mil de boe). O órgão ressaltou que todos os órgãos fiscalizadores foram comunicados e todas as medidas necessárias para o reparo do sistema estão sendo tomadas.