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Idosos da ILPI participam de festa julina

A instituição de longa permanência, ligada à SDSDHA tem abrigado idosos que não dispõem de condições para permanecer na família...

Por Lourdes Acosta em 19/07/2022 às 20:57:11

Eles são 15 e merecem nossa atenção, respeito e carinho. Estão acolhidos na Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e participaram da festinha julina preparada pelos funcionários do abrigo, que ocorreu nesta terça-feira (19), no Hotel de Deus.

- A ILPI de Macaé é uma unidade pública que oferece acolhimento a idosos em estado de vulnerabilidade social, tem caráter residencial e é destinada ao domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar e em condições de liberdade, dignidade e cidadania – ressaltou o secretário de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA), Fabricio Afonso, que participou do evento.

Segundo a coordenadoria da ILPI, a instituição de longa permanência, ligada à SDSDHA tem abrigado idosos que não dispõem de condições para permanecer na família e aqueles que se encontram com vínculos familiares fragilizados ou rompidos, em situações de negligência familiar, institucional ou com a perda da capacidade de autocuidado.

- Aqui eles encontram a atenção merecida. Garantimos o alimento, o teto e a saúde em primeiro lugar. Mas, também oferecemos no dia a dia os serviços de fisioterapia, psicologia, oficina de estimulação cognitiva, serviço social, arte terapia, enfermagem e orientador social. Hoje, estamos comemorando os aniversariantes do mês, num clima julino, com comidas típicas, músicas de quadrilhas, pescarias e outras brincadeiras para alegrar a quem muito já contribuiu com a sociedade através da sabedoria e ensinamentos. Precisamos abonar que o idoso envelheça com dignidade – disse a coordenadora, Lucilene Oliveira.

A maioria dos idosos que estão na ILPI não dispõem de condições para permanecer na família, alguns se encontram com vínculos familiares fragilizados ou rompidos, em situações de negligência familiar, sofrendo abusos, maus tratos e outras formas de violência, ou com a perda da capacidade de autocuidado.

Mas há também os que são amados, mas que por força do trabalho de seus familiares não conseguem cuidar dos seus entes queridos. É o caso de Seu Barreto, idoso e solteiro, que possui apenas um familiar, o sobrinho que trabalha embarcado e não tem como cuidar dele. Há também a Maria de Justina, de 98 anos de idade, solteira. Ela que nasceu em Tombos/MG, viveu desde os sete anos de idade com uma família no Rio de Janeiro e foi telegrafista dos Correios durante anos, agora faz parte da instituição. "Estou aqui há dois meses e sempre recebo a visita do meu sobrinho que por motivo de saúde não tem como cuidar de mim. Aqui me sinto bem porque o tratamento é bom, as pessoas são dedicadas e posso fazer amizades", revelou.

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Comunicação Desenvolvimento Social

Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA.

Macaé, 19/07/2022.

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