Camara Itinerante

Júri absolve policial militar de acusação de homicídio contra jornalista

Alan Marques de Oliveira, preso há três anos, respondia pela morte de Leonardo Soriano Pereira Pinheiro

Por RJNEWS em 03/11/2023 às 05:46:14
Alan Marques de Oliveira e a mulher, Elisabete Faria Abreu

Alan Marques de Oliveira e a mulher, Elisabete Faria Abreu

O policial militar Alan Marques de Oliveira, preso há três anos pela morte do jornalista e pré-candidato a vereador Leonardo Soriano Pereira Pinheiro, foi absolvido da acusação na madrugada desta quarta-feira (1°). O Ministério Público do Rio de Janeiro recorreu da decisão.

A decisão ocorreu após cerca de 12 horas de julgamento no Tribunal do Júri de Niterói, na Região Metropolitana. Os advogados de defesa Filipe Roulien e Patrick Berriel argumentaram que o inquérito do caso teria sido mal conduzido pela polícia.

"Em conformidade com o decidido pelo Conselho de Sentença, julgo improcedente a pretensão punitiva estatal para absolver os réus Cleisener Vinicio Brito Guimarães e Alan Marques de Oliveira. Expeça-se alvará de soltura", informou a juíza Nearis Carvalho Arce em sua decisão.

O crime aconteceu no dia 13 de maio de 2020, quando Léo Pinheiro foi executado a tiros no bairro Parati, em Araruama, na Região dos Lagos. Ele tinha 39 anos, era pré-candidato a vereador na cidade pelo Patriotas e administrava a página na internet 'A Voz Araruamense', onde publicava informações sobre o município.

Na época do crime, as investigações apontavam que a vítima foi morta por motivações políticas, já que sua pré-candidatura ameaçava a eleição da mulher de Alan, a cirurgiã-dentista Elisabete Faria Abreu, já que os dois tinham como reduto de votos o mesmo bairro.

Segundo relato de moradores, Léo estava entrevistando algumas pessoas quando dois homens em um carro o abordaram. Um criminoso encapuzado mandou o jornalista se ajoelhar e o executou com três tiros na cabeça.
Uma testemunha relatou que presenciou o momento em que o PM convidou Cleisener Vinicio Brito Guimarães, conhecido como 'Kekei', para "matar alguém". Ambos foram presos pelo crime mas foram absolvidos.

Fonte: O Dia

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