Perfil falso da Prefeitura de Macaé é utilizado para aplicar golpe

Nos últimos tempos, muitas pessoas sofreram com seus whatsapps clonados

Por RJNEWS em 21/02/2024 às 14:48:51
Segundo relatos dos usuários, a página se passa pela Prefeitura para solicitar o código que da acesso ao whatsapp

Segundo relatos dos usuários, a página se passa pela Prefeitura para solicitar o código que da acesso ao whatsapp

Nesta semana, a Prefeitura de Macaé publicou em suas páginas nas redes sociais um alerta,

chamando atenção para um perfil falso criado na rede social instagram se passando pela

instituição publica. O perfil estava sendo utilizado para clonar o whatsapp dos seguidores.


Segundo relatos dos usuários, a página se passa pela Prefeitura para solicitar o código que da

acesso ao whatsapp. " Ontem fiz uma pergunta e alguém imediatamente respondeu, pediu n de

celular e um código que iam enviar. Admirei porque sempre pergunto e a página nunca

responde. Inclusive vou perguntar de novo. O prefeito semana passada anunciou a retomada

de vacinação por idade, e no calendário não está. No mínimo ele deveria vir a público explicar

o que aconteceu, já que tem duas semanas que foi autorizado essa retomada", relatou

@alessandra.nunes.1975.


@rose.carvalholeite também foi uma das pessoas, que conseguiram se livrar do golpe. "Me

pediram também (o código),já denunciei a página", declarou.


A Prefeitura alertou aos usuários para ficarem atentos em casos de pedidos de códigos. "Fique

atento ao perfil falso @prefeiturademacae__ ou a qualquer outro que não seja o nosso. Este

perfil no Instagram está se fazendo passar pela Prefeitura de Macaé e solicitando códigos de

acesso para clonar o WhatsApp dos nossos seguidores. Informamos que NÃO SOLICITAMOS

NENHUM TIPO DE CÓDIGO DE ACESSO DOS USUÁRIOS. O pré-cadastro para vacinação é

realizado exclusivamente pelo site vacina.macae.rj.gov.br", alertou a Prefeitura.


É importante lembrar, que após as diversas denúncias, o perfil foi removido. Mas, as pessoas

devem ter atenção redobrada ao utilizarem a internet.


A administradora Jéssica Silva, moradora de Rio das Ostras, conta que foi vítima do golpe ao

entrar no perfil de uma pousada de Búzios. "Na hora eu não me atentei. Estava conversando

pelo perfil pedindo informações sobre reserva e falaram sobre uma promoção e eu cai! Muitos

amigos meus depois receberam mensagens minha pedindo dinheiro. Inclusive, valores

absurdos. Por sorte, ninguém chegou a transferir. Consegui avisar a todos a tempo", relatou.


A clonagem de whatsapp tem sido um dos golpes mais 'comuns', utilizados com avanço da

internet para compras, durante a pandemia. Isso porque a maioria dos golpistas se passam por

empresas diversas e oferecem alguma vantagem para induzir o usuário a enviar um código.

Esse número é a verificação do WhatsApp e com ele o criminoso consegue clonar a conta do

consumidor.


Após a clonagem, o golpista passa a enviar mensagens para os contatos da vitima pedindo

dinheiro no nome dela. Na maioria das vezes, o infrator pede dinheiro para parentes e

conhecidos, simulando alguma necessidade urgente.


O Procon alerta os consumidores para não enviarem o código de seis números. É importante

ainda habilitar a "verificação em duas etapas" no WhatsApp: clicando em "configurações",

"conta" e "verificação em duas etapas".


O número de golpes virtuais cresceu tanto que o Procon do Rio de Janeiro chegou a um

manual de prevenção e combate às fraudes virtuais. O material contém orientações para

comprar pela internet de forma segura e dicas para não cair em fraudes virtuais. Além de

alertar sobre os novos golpes online praticados, como o que utiliza o PIX, o sequestro do

WhatsApp e os praticados em plataformas de vendas. A autarquia também listou sites não

recomendados a serem evitados.


"Acreditamos que a melhor forma de combater esse tipo de crime é a informação. As chances

do consumidor bem informado ser vítima desse tipo de fraude é muito menor. O manual será

uma ferramenta que o internauta poderá sempre consultar antes de efetuar alguma compra

pela internet ou outro tipo de operação virtual" observa o presidente do Procon-RJ, Cássio

Coelho.


Além do manual contra fraudes virtuais, a autarquia preparou uma lista com 230 sites não

recomendados, que será constantemente atualizada. Para ser incluído na lista, os servidores

do Procon-RJ analisaram diversos fatores. Se a empresa entrega os produtos e serviços

comprados, responde as reclamações do consumidor e as notificações enviadas pela

autarquia. Se o estabelecimento possui cadastro ativo na Receita Federal e estáaptoa emitir

nota fiscal, se o site disponibiliza informações de contato e dados da empresa e como se

relaciona com os clientes que efetuam reclamações.A lista completa pode ser acessada

através do link:https://bit.ly/proconrj-sites-nao-recomendados.


Vale destacar ainda que o consumidor que verificar alguma irregularidade nas relações de

consumo, deve denunciar. Para denunciar ou fazer uma reclamação, prefira os canais de

atendimento online. Utilize o computador e acesse o site www.procononline.rj.gov.br ou baixe o

aplicativo "Procon RJ" no seu smartphone.

Fonte: Secom Macaé

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