Sobre a reclamação dos jogadores do Fluminense de que teria feito falta em Nino no lance, ele preferiu não entrar em polêmica.
"É a opinião dele (Nino), acho que não fiz fiz falta, passei por cima porque ele não disputou a bola. Mas o mais importante foi a vitória", completou.
Foi um domínio digno do líder do Brasileirão e o Botafogo mostrou quem manda no Nilton Santos ao não tomar conhecimento de um irreconhecível Fluminense. Com um domínio total quase o jogo todo, com 19 finalizações contra apenas três, o Glorioso venceu por 1 a 0, gol de Vitor Cuesta, e se manteve mais uma rodada no topo da tabela, além de acabar com um jejum de quatro anos sem vencer o rival pelo campeonato.
Como esperado no confronto entre duas das melhores defesas do Brasileirão, os dois times tiveram muita dificuldade para criar chances de gol, principalmente no primeiro tempo. Nesses 45 minutos iniciais, tanto Botafogo quanto Fluminense jogaram bem ao seu estilo, com os donos da casa ligeiramente melhor.
Isso porque os tricolores tinham a posse de bola, como gostam, mas basicamente da intermediária para trás e erravam muito. E os alvinegros faziam a forte marcação característica, dificultando a saída de bola do adversário. Tanto que o time de Fernando Diniz só deu um chute, com Pirani, que bateu em Rafael e nem foi ao gol.
Por outro lado, os comandados de Luís Castro tentaram finalizar o quanto antes e deram trabalho a Fábio, que precisou defender chute de fora da área de Junior Santos e outro de Gabriel Pires. Ainda assim, foi pouco.
Após o intervalo, a enorme dificuldade de acertar as jogadas ofensivas continuou para os dois lados. Só que o Botafogo seguiu pressionando na marcação, roubando a bola e ficando mais próximo da área adversária, enquanto o Fluminense voltou pior, errando muitos passes e sem conseguir criar.
Foi assim que o Glorioso quase abriu o placar aos 28, numa bomba de Junior Santos, após roubada de bola, para defesa espetacular de Fábio. Na sequência finalmente saiu o gol, no escanteio, com Cuesta.
Somente aos 42 minutos do segundo tempo o Fluminense, enfim, criou uma chance de gol. E que chance: em condição legal, Lelê driblou Perri, mas perdeu ângulo e chutou na trave e para fora.
BOTAFOGO 1 X 0 FLUMINENSE
Local: Nilton Santos (RJ)
Árbitro: Bráulio da Silva Machado (Fifa/SC)
Gols: Cuesta (29'/2ºT)
Cartões amarelos: Tiquinho Soares, Marçal, Cuesta, Luís Castro, Eduardo (BOT); Lelê, Nino (FLU)
BOTAFOGO: Lucas Perri, Rafael (Di Placido), Adryelson, Cuesta e Marçal. Tchê Tchê, Gabriel Pires (Marlon Freitas) e Eduardo (Philipe Sampaio) ; Júnior Santos, Luis Henrique (Victor Sá) e Tiquinho Soares. Técnico: Luís Castro.
FLUMINENSE: Fábio, Samuel Xavier (John Kennedy), Nino, Felipe Melo (Manoel) e Guga; André, Lima (Martinelli) e Paulo Henrique Ganso; Jhon Arias, Pirani (Lelê) e Cano. Técnico: Fernando Diniz.
