O Ministério PĂșblico do Estado do rio de Janeiro (MPRJ) realizou, na manhã desta quarta-feira (16), em Quissamã, uma operação de combate à corrupção na ĂĄrea da saĂșde do municĂpio. As diligĂȘncias foram realizadas em vĂĄrios endereços, entre eles, o gabinete da vereadora e presidente da Câmara, Simone Flores, a sede da prefeitura e a casa da prefeita FĂĄtima Pacheco.
A Operação Dama de Espadas foi deflagrada com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão para a coleta de objetos e documentos necessĂĄrios a investigação que apura suposta prĂĄtica de crimes de ação penal de iniciativa pĂșblica.
De acordo com o MPRJ, a ação abrange inĂșmeros personagens envolvidos nas investigações da atribuição do Procurador-Geral de Justiça, conduzidas pela Assessoria de Atribuição OriginĂĄria Criminal (AAOCRIM), vinculada à Subprocuradoria-Geral de Assuntos Criminais (SUBCRIM/MPRJ). A operação tem apoio da Coordenadoria de Segurança e InteligĂȘncia (CSI/MPRJ) e da Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro da PolĂcia Civil (CIAF/PCERJ), conveniada ao Ministério PĂșblico.
As investigações partiram da realização de exames clĂnicos terceirizados pela Secretaria Municipal de SaĂșde no perĂodo da pandemia do novo coronavĂrus e o Hospital de Campanha, que seriam os alvos principais da operação. Simone, na época, era secretĂĄria da pasta.
Mais cedo, o MPRJ chegou a prometer uma entrevista coletiva sobre o assunto, mas se limitou a emitir uma nota. O órgão disse que "outros detalhes da operação, incluindo o nome dos personagens envolvidos, não podem ser divulgados, no momento, em razão do sigilo decretado por ordem judicial".
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