Macaé merecia políticos mais humanos!

O tempo passa e o filme é o mesmo!

Por Sergio em 28/07/2021 às 13:28:01

Foto Carlos Alberto Rangel Peixoto

Macaé, uma cidade tímida, que chegou a ser chamada terra de ninguém. Quando ainda sem seu Fórum, tinha somente Campos e Cabo Frio para julgamento de seus crimes. Mas o seu destino não era esse. A Princesinha do Atlântico, com a descoberta do seu ouro negro logo ocupou as principais páginas. Sendo a jet set, das notícias relacionadas ao petróleo, em todo o planeta.

Com a fama e o dinheiro a nossa cidade criou em cada macaense uma perspectiva de radicalização. Afinal toda cidade petrolífera realmente se mostra diferente. O crescimento é absurdo! Foi assim que imaginamos! Mas esquecemos dos tubarões, aqueles que nos separam de uma Macaé real. De uma cidade que deveria ter uma marina, um poliesportivo, um estádio de futebol, faculdades e um parque da cidade exemplar! Falo do que poderiam ter mantido. Falo de uma cidade que poderia ter um VLT. Mas será porque não tem? Por que ainda gastando milhões pelas enchentes, se milhões já foram gastos pelo mesmo motivo, no mesmo local?
Obras para durar uma gestão, sim! Exemplo maior que o estádio Cláudio Moacir, não existe! Como construir um estádio a beira-mar, todo de ferro, gastando o que poderia ser padrão FIFA?
Apesar de toda riqueza que por aqui passou, Não tivemos governante que a amasse de fato. Não tivemos patriotas, que politicamente alcançassem uma visão de bem-estar generalizado. Os olhares desses, que nos fizeram perder essa grande chance é voltado ao próprio umbigo. Deixando escapar migalhas aos seus fiéis seguidores.
Macaé, poderia ser hoje uma cidade modelo. Um exemplo mundial de cidade. Com sua rica geografia, somada a um pouco de vontade e bom gosto e com a receita que chegamos a ter... Já seríamos o que tanto sonhamos. Mas, infelizmente essa fábrica de sonhos, virou fábrica de novos-ricos. Vários que não tinham nada hoje, pousam, de donos do que é nosso! Isso, sendo considerados e respeitados por todos. Como donos da cidade. E no entanto, são ladrões! Ricos e considerados. Mortos e ressuscitados pelo povo.
O tempo passa e o filme, se repete! Sem que nenhum efeito surja das centenas de processos, que esses responsáveis respondem. Nada acontece contra a regra, chamada corrupção. São cargos importantes onde deveriam estar técnicos para desenvolver o progresso da cidade. Mas lá está o patrocinador da campanha. Independente do grau do analfabetismo desse amigo.
Não sabemos até quando a nossa imaturidade de estender a mão a esses corruptos, vai lhes permitir serem quem são. Não sabemos até quando seremos frequentadores desse quadrado, de espaço especificado por eles, chamado curral eleitoreiro. Coronéis, um dia vocês haverão de marcar presença nas lembranças do passado. Onde a atualidade deverá dar outra chance a nossa tão querida e amada cidade.

Zion
Luxhoki