Marinha terá 1,9 mil militares na missão de GLO em portos do Rio e de São Paulo

Por RJNEWS em 07/11/2023 às 05:44:12
Operação para garantir a Lei e Ordem acontecerá até maio de 2024

Operação para garantir a Lei e Ordem acontecerá até maio de 2024

A Marinha do Brasil contará com cerca de 1,9 mil militares e 120 meios, entre navios, como os Navios Patrulha Oceânicos, diversos tipos de embarcações e veículos do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) durante a missão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que ocorrerá nos portos do Rio de Janeiro, de Itaguaí e de Santos (SP).
Nesta segunda-feira (6), a MB, acompanhada de forças de segurança e outros órgãos ligados aos portos, concedeu uma entrevista coletiva para apresentar a atuação. O patrulhamento acontecerá em uma poligonal delimitada nos portos, que não inclui a região da baía que margeia o Complexo da Maré.

A Marinha do Brasil contará com cerca de 1,9 mil militares e 120 meios, entre navios, como os Navios Patrulha Oceânicos, diversos tipos de embarcações e veículos do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) durante a missão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que ocorrerá nos portos do Rio de Janeiro, de Itaguaí e de Santos (SP).
Nesta segunda-feira (6), a MB, acompanhada de forças de segurança e outros órgãos ligados aos portos, concedeu uma entrevista coletiva para apresentar a atuação. O patrulhamento acontecerá em uma poligonal delimitada nos portos, que não inclui a região da baía que margeia o Complexo da Maré.

Renato Ferreira também destacou que a Marinha está preparada para uma possível reação de criminosos.
"A Marinha do Brasil se prepara constantemente para o combate e o combate moderno não é mais como o combate da 2ª Guerra Mundial. Desde o começo desse século que o combate passou a ser no espectro do conflito, na aplicação da força com emprego limitado, podendo chegar até às operações benignas quando a força armada é usada em desastres. Todas as Forças Armadas do mundo se adestram nesse espectro completo, sabendo atuar em todos os eixos e graduar a intensidade do uso da violência. Nós estamos prontos para qualquer uma das situações", disse o Vice-Almirante.

Até o momento, não houve registro de apreensões. Renato ressaltou que os militares não entrarão nas barcas a menos que informações conduzam neste sentido. "A primeira ação foi organizar esse comitê e a parte de inteligência. Começamos ocupando os principais portos do Rio, Itaguaí e de Santos. Também fazemos vasculhamentos e inspeções que são autorizados. Nossa operação será calcada em inteligência. Isso que vai direcionar", concluiu.

"Mobilizamos todo o efetivo da guarda portuária desse a semana passada. Cancelamos folgas em preparação da efetiva chegada da Força Tarefa", complementou Francisco Leite, Diretor-Presidente da Portos Rio.
O Superintendente da Polícia Rodoviária Federal no Rio, Vitor Almada, contou que já observa um ganho de segurança desde o reforço de policiamento. "Temos um percentual de 40 a 45% com base nos últimos doze meses, em roubos de cargas e crimes conexos", disse.

Claudiney dos Santos, Superintendente da Receita Federal no Rio, também participou da coletiva. Ele destacou que o órgão atuará com o controle aduaneiro.

"Fazemos o controle do contrabando e descaminho, encontrando armas e drogas. Trabalhamos com gestão de rico, com intuito de garantir a fluidez do comércio para que o tráfico de drogas e de armas não prejudiquem o comércio legalmente instituído. Nosso objetivo não é abrir qualquer carga que está chegando", explicou.


Fonte: Agência Brasil

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