MinistĂ©rio lança programa de inclusão socioeconômica para imigrantes

Programa vai beneficiar 200 mulheres imigrantes

Por RJNEWS em 26/06/2021 às 07:11:50
Elas terão apoio também para abertura do registro como Microempreendedor Individual (MEI)

Elas terão apoio também para abertura do registro como Microempreendedor Individual (MEI)

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o Movimento Virada Feminina e a Casa Venezuela, com o apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM), lançaram, nesta sexta-feira (25), o programa de inclusão socioeconômica Beleza Além das Fronteiras. Serão 200 mulheres venezuelanas e imigrantes de países vizinhos beneficiadas com a ação inicialmente.

Segundo o ministério, a iniciativa tem o objetivo de investir na autonomia econômica dessas mulheres com a inserção no mercado da beleza e integração no Brasil. As candidatas participarão de curso de assistente de cabeleireiro, de preparação para inclusão no mercado de trabalho e de treinamento para entrevistas. Elas terão apoio também para abertura do registro como Microempreendedor Individual (MEI).

As mulheres participantes receberão um kit de prevenção contra a covid-19 e um kit com equipamentos para a atividade profissional. Elas terão também acesso a informações sobre enfrentamento da violĂȘncia contra a mulher, desenvolvimento de microempresas, informações financeiras, promoção da saúde da mulher e direitos trabalhistas.

No evento de lançamento do programa, na noite desta sexta-feira, na capital paulista, a ministra Damares Alves disse aos presentes que "quem nunca foi lĂĄ na [Operação] Acolhida precisa ir, vocĂȘs precisam ir lĂĄ", referindo-se no local de entrada dos venezuelanos no Brasil, região de fronteira entre os dois países, em Roraima. "É emocionante ir lĂĄ, vocĂȘs precisam ir lĂĄ. E, quando vocĂȘs chegarem lĂĄ, vocĂȘs vão perceber que tenda não é lar, acampamento não é lar e a gente precisa ajudar a interiorizar."

Damares disse o número de pessoas interiorizadas ultrapassaram 52 mil. "Nós estamos fazendo isso porque se fosse ao contrĂĄrio esse povo incrível, que é o povo venezuelano, estaria nos acolhendo lĂĄ, nós precisamos acolher desta forma, com dignidade", disse.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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