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Greve na educação: Câmara ouve reivindicações dos servidores

Por RJNEWS em 11/06/2024 às 17:37:07
Diretor do Sepe Macaé, Fábio Rocha falou que os profissionais da educação tiveram perdas salariais que, ao longo dos últimos anos, chegaram a 47%

Diretor do Sepe Macaé, Fábio Rocha falou que os profissionais da educação tiveram perdas salariais que, ao longo dos últimos anos, chegaram a 47%

Logo após a sessão desta terça-feira (11), os vereadores da Câmara de Macaé permaneceram no plenário para ouvir as reivindicações dos servidores da educação, que iniciaram greve na última semana. O Legislativo se comprometeu em levar as pautas apresentadas pelo sindicato da categoria ao prefeito Welberth Rezende (Cidadania), que incluem a recomposição salarial e o cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV).

De acordo com o presidente Cesinha (Cidadania), a Câmara seguirá de portas abertas para o diálogo, citando também os demais grupos de servidores da prefeitura. "Na atual gestão, conseguimos reparar diversos problemas deixados pelo governo anterior, como o piso dos agentes comunitários e dos agentes de combate às endemias (ACS e ACE), a inclusão do adicional de periculosidade para diversas escolas e a produtividade dos fiscais. Mesmo assim, reconhecemos que é preciso avançar mais", disse.

O líder do governo Luciano Diniz (Cidadania) reforçou o posicionamento de Cesinha. Ele também encaminhou pedido para que a diretoria do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe Macaé) tenha uma nova reunião com o prefeito e os parlamentares. "Trata-se da segunda maior categoria do município. Vamos ampliar o diálogo em busca de um acordo que contemple os anseios dos servidores."

Sindicato cobra valorização

Diretor do Sepe Macaé, Fábio Rocha falou que os profissionais da educação tiveram perdas salariais que, ao longo dos últimos anos, chegaram a 47%. "Precisamos de uma atualização imediata do PCCV. Esperamos pelo governo, mas sequer um estudo foi apresentado com alternativas para a recomposição. Também lamento a ameaça de corte do ponto dos grevistas. Estamos comprometidos em repor todas as aulas, mas não teremos como fazer isso se a prefeitura mantiver a posição."

Ivone da Mota Lopes, que também compõe a diretoria do sindicato, agradeceu o espaço dado pela Câmara. "É louvável o que está acontecendo agora, pois estamos sendo ouvidos. Não queremos nenhum tipo de favor ou abonos, mas salários justos.

Fonte: ASCOM CMM

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