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Sábado dourado

Brasil conquista ouros no halterofilismo e na bocha neste sábado no Parapan de Jovens

O Brasil conquistou três medalhas de ouro na bocha e duas no halterofilismo neste sábado, 10, durante os Jogos Parapan-Americanos de Jovens de Bogotá 2023. Além desses pódios, o país também faturou três pratas nas partidas individuais de bocha, que se encerraram no início desta tarde. As provas individuais de halterofilismo continuam até a noite, com mais seis brasileiros na disputa por medalhas. A quinta edição do Parapan de Jovens teve início no último sábado, 3, e reúne 20 países na capital colombiana até segunda-feira, 12. A delegação brasileira é composta por 96 atletas de 19 estados e o DF em 10 modalidades. Com as oito medalhas do início deste sábado, o Brasil, que não tem representantes no atletismo e na natação, soma 39 pódios na capital colombiana (23 ouros, 11 pratas e cinco bronzes). Em toda a história do evento, são 521 medalhas em quatro edições com participações de atletas do país. As primeiras medalhas de ouro do dia foram obtidas pela Seleção Brasileira de bocha no Centro de Alto Rendimento. A paraibana Laissa Guerreira, o maranhense André Martins e a catarinense Beatriz Chagas subiram ao lugar mais alto do pódio. Pela classe BC4 (sem assistências), Laissa venceu seu último jogo na chave individual contra a argentina Solange Salas, por 5 a 1. Na disputa masculina BC4, André perdeu para o colombiano Alexander Peña, no tie-break, após empate por 3 a 3. No entanto, o brasileiro foi campeão pelo saldo de pontos acumulado em todo o Parapan. Já pela classe BC1 (atletas que podem contar com auxílio), Beatriz derrotou a costarriquenha Maripaz Astua, por 7 a 1. "Foi gratificante e emocionante. Faz sete anos que estou na bocha e, a princípio, comecei apenas como forma de inclusão. Agora, sou uma jovem nordestina e paraibana, que está desbravando lugares e conquistando uma medalha de ouro no Parapan de Jovens. Passa um filme na minha cabeça, de toda luta que eu e minha mãe tivemos ao longo da minha vida", disse Laissa, que foi diagnosticada com AME (atrofia muscular espinhal), aos 8 anos de idade. A modalidade também registrou mais três pratas no sábado, com o acreano Ricardo Campos, da classe BC3 (atletas que utilizam instrumento auxiliar), o paulista Caio Martins (BC1) e o brasiliense Eduardo dos Santos, da classe BC2 (sem assistências). Nas finais, eles foram derrotados pelo colombiano Yulian Zamora (12 a 1) e pelos mexicanos Eduardo Ramos (5 a 2) e Rogelio Gonzalez (no tie-break), respectivamente. No halterofilismo, o Brasil conquistou dois ouros no segundo dia de disputas da modalidade. A carioca Mylena Lemos da Silva suportou 60 kg e levou o título da categoria acima de 86kg. "Estou muito feliz. Tenho um sentimento de muita gratidão por representar o país e ganhar essa medalha de ouro. Minha mãe morreu há um ano e dedico o título a ela, onde estiver. O halterofilismo me tirou de uma depressão e, agora, sou campeã", disse a atleta, que nasceu com má-formação na perna direita após sua mãe ter rubéola durante a gestação. O outro ouro foi do paulista Clayton Costa, na categoria até 59kg, que levantou 126kg no Palácio dos Esportes. Ainda neste saábdo, as Seleções masculina e feminina de vôlei sentado ganharam suas partidas, por 3 sets a 0, diante de Argentina e Venezuela, respctivamente, no Coliseu El Salitre. Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro ([email protected])

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