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Delator da Lava-Jato

Paulo Roberto Costa, primeiro delator da Lava-Jato, morre aos 68 anos


Engenheiro foi diretor de Abastecimento da Petrobras e devolveu à estatal cerca de R$ 79 milhões

Morreu na tarde deste sábado, aos 68 anos, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos principais delatores de esquemas de corrupção da Operação Lava-Jato. A informação foi confirmada por familiares de Costa. A causa da morte não foi divulgada.

O engenheiro ficou nacionalmente conhecido por ter sido preso no âmbito da Lava-Jato, em 2014, e por ter sido delator de esquemas de corrupção na estatal. Conhecido como 'delator-bomba', Costa, que teria sido indicado ao cargo pelo PP, foi preso depois do doleiro Alberto Youssef, outro alvo da operação e seu parceiro de negócios.

Em acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal, Costa revelou esquemas de enriquecimento ilícito que beneficiavam políticos e confessou ter recebido subornos de empreiteiras que faziam um cartel na petroleira. O ex-executivo delatou, entre outros, o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney. Deu informações que levaram a investigações, ainda, ao atual ministro da Casa Civil Ciro Nogueira (PP) e aos ex-senadores Romero Jucá (MDB-RR) e Edison Lobão (MDB-MA), além do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Todos negaram envolvimento com irregularidades à época.


O Globo

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