Perfil falso da Prefeitura de Macaé é utilizado para aplicar golpe

Nos últimos tempos, muitas pessoas sofreram com seus whatsapps clonados

Por RJNEWS em 09/06/2021 às 05:29:00
O perfil estava sendo utilizado para clonar o whatsapp dos seguidores

O perfil estava sendo utilizado para clonar o whatsapp dos seguidores

Nesta semana, a Prefeitura de Macaé publicou em suas páginas nas redes sociais um alerta, chamando atenção para um perfil falso criado na rede social instagram se passando pela instituição publica. O perfil estava sendo utilizado para clonar o whatsapp dos seguidores

Segundo relatos dos usuários, a página se passa pela Prefeitura para solicitar o código que da acesso ao whatsapp. " Ontem fiz uma pergunta e alguém imediatamente respondeu, pediu n de celular e um código que iam enviar. Admirei porque sempre pergunto e a página nunca responde. Inclusive vou perguntar de novo. O prefeito semana passada anunciou a retomada de vacinação por idade, e no calendário não está. No mínimo ele deveria vir a público explicar o que aconteceu, já que tem duas semanas que foi autorizado essa retomada", relatou @alessandra.nunes.1975

@rose.carvalholeite também foi uma das pessoas, que conseguiram se livrar do golpe. "Me pediram também (o código),já denunciei a página", declarou.

A Prefeitura alertou aos usuários para ficarem atentos em casos de pedidos de códigos. "Fique atento ao perfil falso @prefeiturademacae__ ou a qualquer outro que não seja o nosso. Este perfil no Instagram está se fazendo passar pela Prefeitura de Macaé e solicitando códigos de acesso para clonar o WhatsApp dos nossos seguidores. Informamos que NÃO SOLICITAMOS NENHUM TIPO DE CÓDIGO DE ACESSO DOS USUÁRIOS. O pré-cadastro para vacinação é realizado exclusivamente pelo site vacina.macae.rj.gov.br", alertou a Prefeitura.

É importante lembrar, que após as diversas denúncias, o perfil foi removido. Mas, as pessoas devem ter atenção redobrada ao utilizarem a internet.

A administradora Jéssica Silva, moradora de Rio das Ostras, conta que foi vítima do golpe ao entrar no perfil de uma pousada de Búzios. "Na hora eu não me atentei. Estava conversando pelo perfil pedindo informações sobre reserva e falaram sobre uma promoção e eu cai! Muitos amigos meus depois receberam mensagens minha pedindo dinheiro. Inclusive, valores absurdos. Por sorte, ninguém chegou a transferir. Consegui avisar a todos a tempo", relatou.

A clonagem de whatsapp tem sido um dos golpes mais 'comuns', utilizados com avanço da internet para compras, durante a pandemia. Isso porque a maioria dos golpistas se passam por empresas diversas e oferecem alguma vantagem para induzir o usuário a enviar um código. Esse número é a verificação do WhatsApp e com ele o criminoso consegue clonar a conta do consumidor.

Após a clonagem, o golpista passa a enviar mensagens para os contatos da vitima pedindo dinheiro no nome dela. Na maioria das vezes, o infrator pede dinheiro para parentes e conhecidos, simulando alguma necessidade urgente.

O Procon alerta os consumidores para não enviarem o código de seis números. É importante ainda habilitar a "verificação em duas etapas" no WhatsApp: clicando em "configurações", "conta" e "verificação em duas etapas".

O número de golpes virtuais cresceu tanto que o Procon do Rio de Janeiro chegou a um manual de prevenção e combate às fraudes virtuais. O material contém orientações para comprar pela internet de forma segura e dicas para não cair em fraudes virtuais. Além de alertar sobre os novos golpes online praticados, como o que utiliza o PIX, o sequestro do WhatsApp e os praticados em plataformas de vendas. A autarquia também listou sites não recomendados a serem evitados.

"Acreditamos que a melhor forma de combater esse tipo de crime é a informação. As chances do consumidor bem informado ser vítima desse tipo de fraude é muito menor. O manual será uma ferramenta que o internauta poderá sempre consultar antes de efetuar alguma compra pela internet ou outro tipo de operação virtual" observa o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho.

Além do manual contra fraudes virtuais, a autarquia preparou uma lista com 230 sites não recomendados, que será constantemente atualizada. Para ser incluído na lista, os servidores do Procon-RJ analisaram diversos fatores. Se a empresa entrega os produtos e serviços comprados, responde as reclamações do consumidor e as notificações enviadas pela autarquia. Se o estabelecimento possui cadastro ativo na Receita Federal e estáaptoa emitir nota fiscal, se o site disponibiliza informações de contato e dados da empresa e como se relaciona com os clientes que efetuam reclamações.A lista completa pode ser acessada através do link:https://bit.ly/proconrj-sites-nao-recomendados.

Vale destacar ainda que o consumidor que verificar alguma irregularidade nas relações de consumo, deve denunciar. Para denunciar ou fazer uma reclamação, prefira os canais de atendimento online. Utilize o computador e acesse o site www.procononline.rj.gov.br ou baixe o aplicativo "Procon RJ" no seu smartphone.

Fonte: RJNEWSnoticias

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