Macaé está entre as 19 cidades do Estado do Rio de Janeiro que receberão a vacina da Pfizer

A expectativa é que a vacina chegue ao município na próxima semana

Por RJNEWS em 22/05/2021 às 05:48:00
Os lotes do imunizante deverão chegar a Macaé na próxima semana

Os lotes do imunizante deverão chegar a Macaé na próxima semana

Thaiany Pieroni

Macaé está na lista, que conta com 19 municípios do Estado do Rio de Janeiro considerados aptos a receberem as doses da vacina Pfizer contra a Covid-19. Além de Macaé, o imunizante deve chegar na próxima semana nas cidades de Campos dos Goytacazes, Cabo Frio, Angra dos Reis, Barra Mansa, Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaboraí, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, São Gonçalo, São João de Meriti, Teresópolis e Volta Redonda.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro, ficou definido junto ao Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS), que o lote da nova vacina será destinado aos municípios que cumprissem alguns requisitos, entre eles, ter população acima de 150 mil habitantes, ter proximidade de até duas horas e meia de distância da capital e terem recebido a capacitação necessária.

"É importante continuarmos avançando no calendário vacinal, porém a vacina da Pfizer requer algumas exigências para ser distribuída. Até a próxima terça-feira, dia 25, faremos toda a logística de entrega desses imunizantes aos 19 municípios selecionados", afirmou o secretário de Saúde, Alexandre Chieppe.

De acordo ainda com as regras, a logística de transporte e o armazenamento nas centrais de rede de frio deve ser na faixa de -15°C a -25°C, no período máximo de 14 dias. Já para o armazenamento nas unidades de saúde, as vacinas devem permanecer entre 2°C e 8°C. Nesse caso, o imunizante tem durabilidade de cinco dias. Após aberto, o vidro de seis doses deve ser utilizado integralmente em no máximo seis horas.

A Secretaria Municipal de Saúde de Macaé garantiu o cumprimento de exigências do Ministério da Saúde, como equipamentos para manutenção do resfriamento das vacinas entre 2ºC e 8º C, além de apresentar condições estratégicas para a logística de distribuição definida pela central estadual.

"As nossas equipes foram capacitadas para garantir a manipulação ideal da vacina de acordo com as especificações do fabricante. Seguimos as orientações da Secretaria Estadual de Saúde quanto à entrega dos lotes e a definição do público a ser imunizado", explicou a Gerente de Vigilância em Saúde, Elenice Sales.

A Secretaria Municipal de Saúde aguarda o envio de nova nota técnica da Secretaria Estadual de Saúde sobre a data de envio dos lotes, quantitativo de vacinas e a definição do grupo prioritário que receberá a primeira dose da vacina da Pfizer.

Estado também entrega novas doses da CoronaVac para cobrir 2ª dose pendente dos municípios

Nesta semana, a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (SES) começou a distribuir novas doses da CoronaVac com o objetivo de garantir a segunda dose pendente nos municípios.

De acordo com a pasta, são 174.400 doses de CoronaVac, destinadas exclusivamente a cobrir as segundas doses pendentes, que foram indicadas pelos municípios, através de ofício solicitado pela SES para garantir que a população fosse imunizada. Esta remessa será destinada a 56 municípios, os demais já tiveram sua cota concluída. Já as 162.400 doses de Oxford/Astrazeneca serão enviadas para todos os municípios, para serem usadas também para a segunda dose (pessoas de 60 a 69 anos, e outras pendências).

"Reforço a importância de que os gestores municipais sigam as orientações para a aplicação da vacina ao público alvo indicado, garantindo que a segunda dose seja contemplada. Ainda que as vacinas tenham sido enviadas anteriormente em quantitativo compatível para primeira e segunda dose, ouvimos a demanda dos municípios, reunimos os dados e acionamos o Ministério da Saúde para que essas remessas da CoronaVac atendessem doses em atraso e doses que ainda estão no prazo para serem aplicadas. O foco é a imunização da população, e se faz necessário o compromisso com o calendário vacinal preconizado", afirmou Alexandre Chieppe, secretário de Estado de Saúde.

O município de Rio das Ostras confirmou que recebeu, nesta semana, 1.810 doses da vacina CoronaVac. Com isso, nesta sexta-feira, 21, foi possível vacinar os idosos de 65 anos, que estavam com agendamento no cartão de vacina até 1º de maio.

Já neste sábado, 22, serão imunizados com a 2ª dose da mesma vacina, os profissionais de Saúde entre 34 e 39 anos, em locais definidos por idade, além de representantes da Guarda Civil Municipal.

A orientação do Ministério da Saúde é que gestantes e puérperas com comorbidades que ainda não tenham recebido a vacina devem ser imunizadas com CoronaVac ou Pfizer. É necessária avaliação médica prévia, e um relatório para apresentação no posto de vacinação. Já as que não têm comorbidades, a vacinação não está disponível.

As grávidas e puérperas (incluindo as sem fatores de risco adicionais) que tenham tomado a primeira dose da vacina AstraZeneca devem aguardar a definição do protocolo a ser seguido. A SES ainda ressalta que a qualquer percepção de efeito adverso deve ser buscada avaliação médica.

Anvisa pede à população que comunique reações adversas de tratamentos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou a alertar para a importância de profissionais de saúde e cidadãos comunicarem eventuais reações adversas causadas pelo uso de medicamentos ou tratamentos, incluindo vacinas.

Segundo a gerente de farmacovigilância da autarquia, Helaine Capucho, a pandemia da Covid-19 conferiu ainda mais importância à farmacovigilância, já que a urgência tem obrigado autoridades sanitárias dos diversos países a, excepcionalmente, encurtarem prazos de processos e analisarem, em tempo recorde, pedidos de uso de medicamentos desenvolvidos em curto espaço de tempo.

"Para trazer as respostas de que precisamos, os prazos para realização de estudos [científicos] estão sendo encurtados. Em alguns casos, há também uma redução do número de participantes e do tempo de acompanhamento destes participantes", acrescentou a gerente, mencionando também o uso dos chamados medicamentos off-label, ou seja, de produtos que os médicos, a partir da observação clínica, passam a prescrever para fins não previstos pelo fabricante e que, portanto, não constam da bula.

"Temos produtos novos e precisamos monitorar o que está acontecendo. Muitas vezes, ficamos sabendo dos efeitos adversos pela mídia", comentou Helena, destacando a necessidade dos hospitais acompanharem com atenção os efeitos de medicamentos aprovados para uso em pacientes com a covid-19.

Atualmente, apenas o Remdesivir e o uso combinado dos medicamentos Banlanivimabe e Etesevimabe contam com o aval da Anvisa, para uso em algumas situações.

"É muito importante que estes medicamentos entrem na monitoração intensiva por parte dos hospitais que os adotarem. Que eles monitorem intensivamente [o emprego conforme recomendado] e notifiquem [eventuais reações adversas]. Até porque, isso pode subsidiar futuras decisões", explicou a gerente da Anvisa, pedindo aos profissionais de saúde que sempre orientem seus pacientes a relatarem possíveis efeitos adversos de qualquer medicamento ou tratamento.

"Os cidadãos devem ser orientados a reportar efeitos adversos a qualquer tempo. Se [for um efeito] grave, a pessoa provavelmente vai voltar a procurar a instituição de saúde, mas é importante orientar as pessoas a notificarem também as reações menos graves; a informarem [a vigilância sanitária] o que tomou, quando tomou, quando começaram os sintomas e de que tipo foram", alertou Helena, lembrando que quem não é médico também pode utilizar o sistema VigiMed para notificar eventuais reações colaterais.

Fonte: RJNEWSnoticias

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