A revisão da exigência de experiência mínima de 2 anos para profissionais contratados por empresas que atuam em diferentes segmentos nos projetos ligados à cadeia produtiva de petróleo, gás e energia, segue como pauta prioritária do governo na defesa da geração de mais oportunidades de trabalho para a mão de obra qualificada de Macaé.
A proposta voltou a ser defendida pelo prefeito Welberth Rezende nesta quinta-feira (11), em reunião com representantes da Petrobras e das empresas Mota Engil, Ocyan, Grand IHC, Actemium e RIP, que atuam na cadeia produtiva do petróleo.
Welberth defendeu que a exigência seja revista em parte das áreas técnicas e serviços que fazem parte de todas as operações, onshore e offshore, em Macaé.
"A geração de emprego é um dos objetivos principais do nosso governo. Estudamos todas as ações possíveis de serem realizadas para assegurar aos profissionais de Macaé a oportunidade de ter a carteira assinada, seja no primeiro emprego, seja na relocação no mercado", destacou o prefeito.
A reunião estabeleceu também como pauta a definição de requisitos técnicos para elaboração da grade de cursos ofertados pela prefeitura que garantam a preparação adequada dos profissionais locais para assumir vagas atuais e futuras previstas a partir dos investimentos e desenvolvimento de projetos da Petrobras e demais empresas que participam do segmento de óleo, gás e energia.
De acordo com representantes da Petrobras, a companhia já reavalia as exigências de capacitação de profissionais em segmentos específicos que serão contratados para as futuras operações, com base no levantamento das demandas técnicas previstas nos projetos em desenvolvimento, medida que segue a discussão levantada pela prefeitura.
Demandas do setor
Iniciativas como programas de incentivo à inserção de mulheres no mercado offshore, oportunidades para o Primeiro Emprego de profissionais recém-formados e a reinserção de trabalhadores através da atualização da sua formação original já são realizadas pelas empresas que atuam no apoio aos projetos da Petrobras, estratégia que fortalece a proposta de revisão das exigências nas novas contratações.
"Essa discussão propõe estabelecer a qualidade na formação profissional, de acordo com a demanda gerada pelas contratações. As empresas já promovem essa preparação dos trabalhadores contratados em suas bases, de acordo com todas as normas de segurança e de qualidade exigidas em cada atividade. A formatação reduz tempo, riscos e agiliza todo esse processo", afirmou Paulo Durão, da Mota Engil.
O Secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Vianna, apontou que a proposta defendida pelo governo cria também novos parâmetros para novos segmentos que representam parte dos R$ 25 bilhões de investimentos já consolidados na cidade.
"A proposta é criar, de forma conjunta, um parâmetro legal e técnico capaz de abrir espaço para a mão de obra de Macaé, que é a mais qualificada para o mercado do petróleo, gás e agora energia. A partir daqui vamos estabelecer um parâmetro para indústrias e empresas de serviços que já estão prontas para se instalar na cidade", pontuou Rodrigo.
A Petrobras foi representada pelo Gerente de Parcerias de Negócios da Unidade de Operações Bacia de Campos (UO-BC), Esdras Barros, a Gerente de Suprimentos, Amanda Mendes e o Coordenador de Relações com o Poder Público Municipal e Estadual, Eduardo Santos.
Também participaram da reunião os Secretários de Trabalho e Renda, Sabrina Nunes, do Ambiente, Juninho Luna, Adjunto de Qualificação Profissional, Denis Madureira, de Políticas Energéticas, Tiago Rocha, de Relações Institucionais, Tito Simões, além do vereador Professor Michel.
