Um grande apagão atingiu diversos países europeus nesta segunda-feira, incluindo Portugal e Espanha, causando transtornos generalizados.
Em Lisboa, o aeroporto foi um dos locais afetados, com relatos de caos e dificuldades para os passageiros. Supermercados também sentiram o impacto, com prateleiras desfalcadas de itens básicos.
Na Espanha, o trânsito ficou caótico em várias cidades devido à falta de energia, complicando ainda mais a situação.
A empresa portuguesa REN - Redes Energéticas Nacionais, responsável pela distribuição de energia em Portugal, informou que grande parte do fornecimento já havia sido restabelecido até as 22h, horário local. A prioridade foi religar as subestações de energia para alcançar o maior número de consumidores o mais rápido possível.
"A REN informa que, às 22H00, já tinha conseguido fazer chegar a energia a 85 das suas 89 subestações e estações de corte, no âmbito da operação de reenergização do sistema elétrico nacional, afetado pelo apagão desta manhã Nesta altura estão já ligados a rede cerca de 2,5 milhões de consumidores", dizia a nota da REN.
Inicialmente, autoridades levantaram a hipótese de um fenômeno atmosférico raro como causa do apagão. No entanto, a distribuidora de energia portuguesa negou essa possibilidade.
Além disso, o Centro Nacional de Cibersegurança de Portugal descartou a ocorrência de um ataque cibernético, o que aumenta o mistério em torno da causa do incidente.
As autoridades seguem investigando as causas do ocorrido para determinar o que realmente provocou a interrupção no fornecimento de energia em tantos países simultaneamente.
Este incidente levanta sérias questões sobre a vulnerabilidade das redes energéticas europeias e a necessidade de investir em infraestrutura mais resiliente e segura. Será que a Europa está preparada para enfrentar desafios similares no futuro?
*Reportagem produzida com auxílio de IA