Vera Fischer, de 73 anos, falou sobre sua vida sexual e lembrou o envolvimento com drogas no passado durante a estreia do quadro 'Pode Perguntar', com entrevistas feitas por profissionais dentro do espectro autista, no "Fantástico", da TV Globo, neste domingo (26).
Ao ser questionada sobre o casamento com Felipe Camargo, entre 1988 e 1995, e as dificuldades que enfrentou durante a relação. "Olha fomos muito felizes, viu? É que tem casamentos que acabam e sim eu me envolvi com droga. Mas a gente teve muitas brigas por ciúme, incompreensão e também imaturidade, né? Mas foi um casamento bacana enquanto durou", disse Vera.
"Eu tive o meu filho, Gabriel, que é a coisa mais doce desse mundo. Do primeiro casamento com o Perry Salles, eu tive a Rafaela. E, depois com o Felipe, eu tive o Gabriel. Então, assim, toda relação de amor quando termina com filho que eu quis muito é porque foi feliz", acrescentou.
Durante o quadro, ela também comentou o maior ato de gentileza que já fizeram por ela. "Vem dos meus dois filhos. Minha filha, que tem 42 anos agora, na época que eu me drogava ficou muito mal, muito preocupada. Ela armou um esquema de me mandar pra Argentina pra ser internada num lugar onde as pessoas aqui não pudessem interferir, a imprensa, nem nada. Fui muito bem tratada lá... E meu filho fez um bilhete quando estava no primário, que dizia: 'mamãe, fique sempre linda, nunca fique na chuva para se molhar, fique sempre trabalhando para não ficar pobre e fique sempre bonita de coração. Isso tenho emoldurado ao lado da minha cama. Foram dois gestos muito simbólicos e muito lindos".
Masturbação
Fischer também falou sobre sua vida sexual. "Eu tô com 73 anos, sabe como eu faço sexo: eu comigo mesma. Já ouviu falar em masturbação? É ótimo. Uma terapia maravilhosa. Você não precisa do outro. Gosto muito de saber de mim, de gostar de mim", declarou, que refletiu sobre sua imagem de símbolo sexual. "Nunca me fez bem o endeusamento. Eu era chamada de 'deusa' por causa da novela Jocasta. Mas, para mim, tudo isso era um pouco excessivo," revelou.
Uso das redes sociais
Vera contou que teve resistência de entrar no mundo virtual devido aos haters. "Fácil não é. Eu não tive celular até 2020. No começo, tinha muita coisa de hater, eles diziam: 'Está ficando velha'... Fiquei meio estigmatizada durante muito tempo, mas agora eu tenho fã-clubes que abriram há pouco tempo, gente nova, gente velha, me tratam com tanto carinho".