O Governo do Estado, via Agenersa, precisa ficar mais atento à política de expansão da energia fotovoltaica. Muitos empresários pretendem investir em usinas nos municípios fluminenses, mas estão esbarrando no alto custo cobrado pela Enel para ligar as unidades à rede de distribuição da concessionária. Em alguns casos, o custo da ligação chega a ser maior que o da própria construção da usina – o que acaba desestimulando ou até inviabilizando o projeto.
Não deveria ser tão difícil assim. Afinal, é notório o papel crescente e estratégico do Rio de Janeiro na geração de energia fotovoltaica. Terra do petróleo e do gás, o estado tem investido cada vez mais em fontes renováveis, sendo um dos maiores protagonistas na diversificação da matriz energética nacional. A expansão da energia solar pode gerar diversos impactos positivos, como a geração de empregos em diversas áreas.
Com união de forças e boa vontade, vem muita coisa boa por aí. Porque o sol brilha para todos.
Em tempo: o governador Cláudio Castro acaba de sancionar a Lei 10.654/2025, de autoria do deputado estadual Rosenverg Reis (MDB), que estimula a implantação de painéis solares para produção de energia fotovoltaica em áreas de vulnerabilidade social.
Por : Mauro Silva
Fonte: O Dia