MACAÉ, DESPREZA AS SUAS MEMÓRIAS.

O desprezo as memórias de nossa cidade, nos desperta para o nível cultural dos nossos políticos.!

Por Sergio em 02/08/2021 às 09:07:16

Sei da delicadeza do assunto que vamos tratar, hoje. Tocar no nível cultural de uma classe importante, que devia ser exemplo diante a cultura...

Trata se do péssimo estado de tudo que deveria ser preservado, em memória da história de nossa cidade. Trata se, da falta de importância, que a classe política dá a essas memórias.
A partir das árvores cinquentenárias, que coleciona a praça veríssimo de Mello, estão sendo devoradas pelo famoso cupim de chão. Mas isso, deve ser o de menor importância. As amendoeiras, cortadas na Imbetiba, tinham a mesma idade.
O Castelo dos Urubus, projeto arquitetônico assinado pelo alemão Antônio Becher, abandonado há décadas, é hoje um risco para a população. Em ponto de desabar e ainda, se tornar uma memória negativa, da atualidade.
As paredes da igreja de Santana há muito teve suas pinturas originais, apagadas por cores comuns, descaracterizando cada sentimento ali empregue.
Quantas lembranças das noites aquecidas pelo Ipiranga. Hoje, desfigurado, somente os frequentadores sabem da importância que foi para Macaé aquele clube.
Sabemos que nem o que é atual se mantem. Imagina o que seja para preservação de memórias. Mas como ficam nossas crianças? Como resgatar para essa geração que tanto nos exige, não saber do passado de sua cidade?
Um apelo no Face, me trouxe a essa matéria. Foi quando um macaense fotografou e relatou a sua tristeza ao visitar o buster daquele que deveria ser homenageado por nossas autoridades. Luiz Lawrie Reid (1896 - 1962). Doou a Macaé com um prédio construído com seu próprio dinheiro. Para que fosse fundado a entidade de ensino Luiz Reid. O macaense ainda assinalou assim: "Que tristeza ver o seu busto na praça que recebeu seu nome, pichado, oxidado, descuidado e certamente com a sua grandiosa história totalmente desconhecida por muitos. UM homem que semeou em Macaé a educação e oportunidades, e de cuja sementeira brotaram médicos, engenheiros, advogados, professores e tatos outros que deram um bom encaminhamento em suas vidas em função do conhecimento ali recebido."

O caloroso lamento termina com outro personagem, também esquecido pelo poder público.

".Aproveito e peço desculpas também ao nosso "médico dos pobres" o Dr. Júlio Olivier, tantas vezes sofrendo ataques, por pichações. Por favor, tirem esses homens, que possuem almas iluminadas, dessas tristes manifestações de desrespeito que por tantas vezes já ocorreram. Deem a eles lugares mais protegidos. Na atual conjuntura do jeito que as coisas de metal vem sido roubadas para serem vendidas, me preocupa visto ao que aconteceu com o chafariz da Praça Veríssimo de Mello."

Fica aqui o nosso apelo a importância de nossas memórias. Como uma cidade com a representatividade que temos no cenário nacional, vai viver sem lembranças?

Zion
Luxhoki