Par ou ímpar?
E então, a brincadeira poderia começar!
Antigamente as cantigas de roda e as diversas brincadeiras estavam presentes na rotina das crianças, e não era preciso ir para a escola para ter estas vivências, bastava dar o horário no finalzinho da tarde, quando todos já tinham chegado da escola e suas tarefas já deveriam estar prontas pra poder brincar com os amigos!
Se não fosse assim, nem pensar em pedir pra mãe pra brincar, porque a resposta seria negativa.
Mas, se tudo estivesse certinho, era seguir pra rua com seu chinelo ou até mesmo descalço e segurando em uma das mãos um pedaço de pão.
O encontro com os amigos mesmo sendo diários era motivo de alegria!
E as brincadeiras começam.
Vamos pular corda?
Ou Queimada?
Dependendo da região, claro que os nomes mudam, mas os objetivos são os mesmos!
E quem falou que não tinha roda de leitura?
Contos de causos era por conta das mães que ficavam sentadas nas calçadas tomando conta dos filhos e relembravam suas infâncias, cada uma expressava ao seu modo e não faltavam os relatos sobre a forma como as avós as tinham criado. Momentos de risos!
Após este momento, era fato retornar com as brincadeiras, pique – esconde, bola de gude ou boneca...
As cantigas de roda ou cirandas eram formadas e as músicas eram cantadas num coral que envolvia as vozes das crianças e dos adultos...
Atiravam o pau no gato e o danado fugia, na ciranda cirandinha eram dadas voltas e meia voltas e ninguém se cansava, se era pra falar de alimentos, a abóbora virava melão e o melão virava melancia e no final tínhamos um doce.
E assim a noite chegava, e logo as mães anunciavam que era hora de entrar, e isso queria dizer que as brincadeiras tinham terminado e aí de quem falasse "mais um pouco", o chinelo voava... Pernas para correr...
E os amigos?
Riam!
Mas, no dia seguinte tudo começava de novo e o que aconteceu na noite passada, era esquecido!
E assim são as tradições!!!
Fonte: Texto criado por Gi Germano