Um tributo à Macaé pelos seus 208 anos de emancipação

É preciso amar a cidade. É preciso amar Macaé!...

Por Lourdes Acosta em 29/07/2021 às 12:36:59

Como cidadã que reside em Macaé há mais de 20 anos e adotou esta cidade em seu coração e que aprendeu a amar a Princesinha do Atlântico... Como jornalista que tem narrado os fatos ocorridos aqui e informado a população residente sobre seu incremento, sempre primando pela construção da democracia e pela conquista dos direitos de cidadania, compartilhando suas alegrias e seus anseios por um desenvolvimento socioeconômico e ambiental, que gere qualidade de vida aos munícipes, e ainda, como contextualizadora de sua história social, não poderia deixar passar em branco os seus 208 anos de emancipação político-administrativa. Nesta data, 29 de julho, a cidade, que antes era chamada de "Princesinha do Atlântico" e "Capital do Petróleo", agora está em mutação para a "Capital da Energia"...

As comemorações cívicas marcam a passagem de aniversário desta cidade tão impactada pelo crescimento desordenado dos últimos anos. Fazendo a sua parte, o Poder Executivo, que enfrentou neste início de sua administração a pandemia mundial da Covid 19, começa a recuperar fôlego e costurar acordos, iniciando uma série de ações que visam a sustentabilidade de Macaé... Timidamente, a inauguração de uma escola no bairro mais populoso da cidade marca o aniversário da cidade. Por sua vez, o Legislativo macaense homenageia algumas personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da cidade ao longo dos últimos anos.

Pois bem, precisamos comemorar com pouco ou com muito, o importante é estarmos ligados e de olho no futuro da cidade que em breve irá passar por mais um inchamento urbano com a construção do novo porto e a instalação de novas termoelétricas, mas que, com certeza irão trazer o desenvolvimento urbano e sustentável que gere mais emprego e qualidade de vida à população...

Sua história e suas lendas – A história de Macaé começou oficialmente em 1627, com a colonização portuguesa. Hoje, a cidade ainda preserva um rico patrimônio histórico, arquitetônico e um passado de lendas como a da santa fujona da Igreja de Sant"Anna, marco da colonização e a história de Motta Coqueiro, último homem condenado à morte no país. Conta a lenda que Coqueiro, jurando inocência pelo assassinato de uma família de fazendeiros lançou uma praga sobre a cidade antes de morrer. Coincidentemente, Macaé só se desenvolveu 100 anos após sua morte, com a chegada da Petrobras.

Por tudo isso, por sua vida cotidiana, por sua história, minha homenagem com um trecho do seu hino: "Onde o mar beija a areia morena, onde o rio se encontra com o mar, onde sol banha a terra serena tu estás Macaé a sonhar... Macaé, minha terra querida, se os anos te fazem crescer, para nós tu és terra onde a vida, fica sempre em constante nascer". É preciso amar a cidade. É preciso amar Macaé!...

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Jornalista Lourdes Acosta

DRT/MTE 911 MA.

Macaé, 29/07/2021.

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